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GPMédicos
07 de dez. de 2024
In Promoção da Segurança e Saúde
A segurança alimentar é essencial para garantir a saúde dos consumidores e a qualidade dos alimentos servidos na restauração. Cumprir com as normas e boas práticas de segurança alimentar é fundamental para prevenir as contaminações e intoxicações alimentares.
Podemos enunciar as seguintes regras e boas práticas, de forma a garantir a produção de um alimento seguro:
1) Higiene Pessoal: Lavar as mãos frequentemente/ Utilizar corretamente as luvas descartáveis e utilizar uniformes limpos são práticas essenciais para evitar a contaminação dos alimentos;
2) Conservação de Alimentos: Armazenar os alimentos em temperaturas adequadas e separá-los por categorias (como carne, laticínios e vegetais) previne as contaminações cruzadas;
3) Preparação e Cozimento: Cozinhar os alimentos a temperaturas seguras elimina microrganismos nocivos. Além disso, utensílios usados para alimentos crus e cozidos devem ser diferentes;
4) Manutenção do Espaço: Superfícies e equipamentos devem ser regularmente limpos e desinfetados para evitar a proliferação de bactérias;
5) Gestão de Resíduos: Descartar resíduos corretamente impede a atração de pragas e a contaminação do ambiente.
Questões frequentes:
1. É obrigatório usar luvas durante o manuseio dos alimentos?Não é obrigatório, mas é essencial lavar as mãos frequentemente e manter a higiene para evitar contaminações.
2. Com que frequência os utensílios devem ser desinfetados?Após cada uso, especialmente ao preparar alimentos diferentes, para evitar contaminação cruzada.
3. Qual é a temperatura ideal para armazenar alimentos perecíveis?Alimentos refrigerados devem ser mantidos entre 0°C e 4°C, enquanto os congelados devem estar abaixo de -18°C.
Seguindo essas boas práticas e orientações, a restauração pode garantir a segurança alimentar e proteger a saúde dos consumidores.
Visita Técnica/Auditoria ao Cliente
https://www.wix.app/bookings/f54d4309-3a6f-4754-b02c-c43db576fc93/service/68278e86-4304-4028-a136-48cbe4f4d8e5/details?d=https://www.gpmedicos.com/service-page/visita-técnica-auditoria-ao-cliente
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GPMédicos
03 de out. de 2024
In Promoção da Segurança e Saúde
O teletrabalho, ou trabalho remoto, é uma modalidade em que o colaborador realiza suas atividades fora do ambiente tradicional da empresa, recorrendo a ferramentas tecnológicas de forma a comunicar e executar tarefas. Esta forma de trabalho ganhou destaque com o avanço da tecnologia e foi amplamente promovida durante a pandemia de COVID-19.
Contudo esta forma de trabalho apresenta alguns novos desafios, em contexto laboral:
Apresentando como vantagem:
1. Flexibilidade: Permite ao trabalhador maior controle sobre seus horários, facilitando a conciliação entre vida pessoal e profissional.
1. Economia de tempo e dinheiro: Reduz os custos e o tempo gastos com deslocamento até o local de trabalho.
2. Melhor qualidade de vida: A flexibilidade e a ausência de deslocação, podem reduzir o stress e melhorar o bem-estar.
Tendo como desafios que podem ser vistos como desvantagens:
1. Isolamento social: A falta de interação presencial pode gerar sensação de isolamento e prejudicar a colaboração e o engajamento.
1. Dificuldades de separação entre vida pessoal e profissional: Sem uma clara distinção entre os ambientes, pode haver sobrecarga de trabalho e dificuldades em "desligar-se".
2. Riscos à saúde: O trabalho prolongado em casa pode levar a problemas de ergonomia e sedentarismo, além de dificuldades de gestão de tempo.
O teletrabalho traz vantagens significativas, mas também apresenta desafios que exigem adaptação tanto dos trabalhadores quanto das empresas. No ponto 3 do Artigo 170.º-A do Código do Trabalho (CT) prevê que “o empregador promove a realização de exames de saúde no trabalho antes da implementação do teletrabalho e, posteriormente, exames anuais para avaliação da aptidão física e psíquica do trabalhador para o exercício da atividade, a repercussão desta e das condições em que é prestada na sua saúde, assim como das medidas preventivas que se mostrem adequadas.”
O teletrabalho traz vantagens significativas, mas também apresenta desafios que exigem adaptação tanto dos trabalhadores quanto das empresas. Certamente o teletrabalho além de uma tendência é a realidade.
Embora o teletrabalho levante muitas questões e até novos desafios em ternos de avaliação pela Segurança e Saúde no Trabalho, é importante que estes trabalhadores mantenham pelo menos os mesmos niveis de acompanhamento dos trabalhadores presenciais.
Qualquer dúvida estamos ao dispor através dos nossos contactos no website ou através do agendamento de consultas presenciais.
Consulta Medicina do Trabalho (Utentes)
https://www.wix.app/bookings/f54d4309-3a6f-4754-b02c-c43db576fc93/service/137fb956-a19c-4f08-aa8e-c6d956e80fc7/details?d=https://www.gpmedicos.com/service-page/consulta-medicina-do-trabalho-utentes
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GPMédicos
04 de set. de 2024
In Promoção da Segurança e Saúde
O ruído ocupacional é uma das principais preocupações de saúde e segurança no ambiente de trabalho. A exposição prolongada a níveis elevados de ruído pode causar danos auditivos permanentes, além de outros efeitos adversos à saúde e ao bem-estar dos trabalhadores. Aqui estão orientações e informações sobre a relação entre ruído e saúde e segurança ocupacionais.
Efeitos do Ruído no Trabalho
1. Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR)
2. Stress e Fadiga
3. Redução da Concentração e Produtividade
4. Acidentes de Trabalho
Normas e Limites de Exposição ao Ruído
Em Portugal, os limites de exposição ao ruído no ambiente de trabalho são regulamentados pela legislação nacional, em conformidade com a Diretiva 2003/10/CE da União Europeia. As normas principais relacionadas com a exposição ao ruído estão estabelecidas no Decreto-Lei n.º 182/2006, que define os valores-limite de exposição ao ruído, os valores de ação e as obrigações dos empregadores para proteger os trabalhadores.
Limites de Exposição ao Ruído
Valor-limite de exposição (L_ex,8h): O valor-limite de exposição ao ruído contínuo ou intermitente para uma jornada de trabalho de 8 horas é de 87 dB(A).
Este valor já inclui a atenuação proporcionada pelos protetores auditivos, quando utilizados.
Valores de ação superior: Se o nível de ruído diário ultrapassar 85 dB(A) ou se o nível de pico de pressão sonora instantânea atingir 137 dB(C), devem ser tomadas medidas de proteção adicionais.
Este valor é um indicativo de que as medidas de prevenção devem ser reforçadas, e os trabalhadores devem utilizar protetores auditivos.
Medidas de Controlo do Ruído
Eliminação ou Substituição por equipamento menos ruidoso: Sempre que possível, elimine a fonte de ruído ou substitua máquinas e equipamentos por versões mais silenciosas. Realize manutenções regulares nos equipamentos para evitar níveis excessivos de ruído causados por desgaste ou mau funcionamento.
Barreiras arquitetónicas: Instale barreiras acústicas ou cabines isoladas para máquinas e processos que geram altos níveis de ruído. Utilize materiais de absorção sonora no ambiente de trabalho, como revestimentos acústicos nas paredes e tetos.
Controlos Administrativos: Limite o tempo de exposição dos trabalhadores ao ruído, alternando tarefas que envolvam diferentes níveis de exposição. Organize as atividades de forma a reduzir o número de trabalhadores expostos simultaneamente a níveis elevados de ruído.
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): Quando as medidas de controle técnico e administrativo não forem suficientes, forneça protetores auditivos adequados (como abafadores de ruído ou plugs de ouvido). Garanta que os EPI’s sejam adequadamente ajustados e usados de forma correta pelos trabalhadores.
Avaliação do ruído: Realize medições periódicas de ruído no ambiente de trabalho para garantir que os níveis estejam dentro dos limites permitidos.
Exames de saúde: Realize exames audiométricos regulares para monitorar a saúde auditiva dos trabalhadores expostos a níveis elevados de ruído. Exames periódicos ajudam a detetar precocemente qualquer perda auditiva e tomar medidas preventivas adicionais.
Formação e Sensibilização: Promova programas de treinamento sobre os riscos do ruído ocupacional e a importância da proteção auditiva. Informe os trabalhadores sobre a forma correta de usar os EPI’s e sobre as medidas de controle de ruído implementadas na empresa. Realize campanhas regulares para sensibilizar os trabalhadores sobre os riscos do ruído e a importância de seguir as orientações de segurança.
A gestão eficaz do ruído ocupacional é essencial para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores. Além de proteger a audição, as medidas de controle de ruído ajudam a melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, reduzir o estresse, aumentar a produtividade e prevenir acidentes. A implementação dessas medidas requer uma abordagem integrada que combine controlo de engenharia, administração, uso de EPI’s e monitorização constante.
A GP médicos, através de profissionais devidamente especializados, desenvolve estudos de avaliação ao ruído, apresentando ações preventivas e corretivas por forma melhorar as condições e ambiente de trabalho. Para esclarecimentos adicionais ou pedido de orçamento, poderá contactar-nos através do formulário.
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GPMédicos
06 de jul. de 2024
In Promoção da Segurança e Saúde
As lombalgias em contexto laboral são uma situação muito frequente em todo o Mundo e são motivo de grande preocupação nas grandes empresas. Vários fatores de risco quer individuais quer ocupacionais foram associados à dor lombar em diversos estudos, pelo que as entidades patronais devem ter um papel preventivo relevante através da medicina ocupacional. Os principais factores de risco individuais para lombalgia são a obesidade, tabagismo, depressão. Por sua vez as situações laborais que mais se associam a lombalgias são levantamento de cargas verificando-se em estudos que levantar cargas acima de 25 kg e levantar com frequência de 25 levantamentos/dia aumenta a prevalência anual de dor lombar em 4,32 e 3,50%, respectivamente.
Tal como em todos os outros riscos ocupacionais as medidas preventivas devem ter a seguinte ordem :
1. eliminação dos fatores de risco;
2. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção coletiva;
3. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas ou de organização do trabalho; e
4. adoção de medidas de proteção individual.
Sendo que a medida de proteção individual do trabalhador deve ser sempre a última a considerar para não sobrecarregar o trabalhador no seu período de trabalho.Desta forma sempre que estamos na presença de uma atividade que muito provavelmente pode ser causa de lombalgia é importante tentar eliminar essa mesma atividade, tornando-a automática, modificando o posto ou processo de trabalho. Se tal não for possível o próximo passo serão as medidas administrativas como redução tempo de exposição ou da frequência da realização da atividade, ou até da intensidade da carga.
O uso de cintas lombares em ambientes ocupacionais deriva da expectativa de inúmeros benefícios biomecânicos que juntos poderiam prevenir a ocorrência de dor lombar: redistribuição das forças espinhais durante o levantamento como resultado do aumento da pressão intrabdominal, diminuição da fadiga muscular e tensão biomecânica como resultado de aumento do suporte muscular, diminuição da amplitude de movimento, melhora da postura e sensação de segurança.
No entanto vários estudos verificaram que a cinta lombar não confere, como muitos pensavam, uma medida preventiva para lombalgia. Em 2018 a Associação Nacional de Medicina do Trabalho brasileira, à semelhança de outras organizações internacionais do trabalho emitiu uma directriz concluindo que no seu conjunto as evidências científicas não apresentavam de forma consistente benefício do uso de cintas lombares.
O Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional (Niosh), nos Estados Unidos considera inclusivamente que a cinta lombar pode ser considerado um Equipamento de Proteção Individual (EPI) pois não existem dados científicos consolidados de que diminua significativamente a carga biomecânica no tronco durante o manuseio, ou seja, não absorve parte da carga que iria para a coluna. Considera inclusivamente que o seu uso pode ser prejudicial por produzir uma restrição temporária do fluxo cardiovascular, prejudicando a circulação sanguínea.
Tendo em conta os factos científicos referido anteriormente o uso de cintas lombares deve ser reservado a situações laborais muito especificas:
- trabalhadores com lombalgia aguda quando em crise;
- trabalhadores sujeitos a procedimento cirúrgico quando indicado pelo seu cirurgião num período temporal auto-limitado e apenas durante a readaptação à atividade;
- pontualmente e por período autolimitado aquando a realização de uma determinada tarefa.
Quais os Trabalhadores candidatos ao uso de cinta lombar
Os trabalhadores da expedição que realizem atividades laborais em que tenham que assumir a postura de flexão anterior sustentada da coluna lombar com cargas superiores aos 20kg.
Em que condições devem os Trabalhadores usar cintas lombares
Os trabalhadores da expedição, de forma temporária, apenas nos períodos em que estejam a colocar peças superiores aos 20 kg nos recipientes de expedição ou quando a sua atividade exija levantar com frequência de 25 levantamentos/dia a mesma carga.
A implementação do uso de Cintas de Apoio Lombar deverá obedecer á seguinte ordem:
1- Identificar os Postos de Trabalho nos quais se verifica o risco de sobrecarga da coluna lombar e este não pode ser eliminado medidas de protecção coletiva, com medidas administrativas ou de organização do trabalho;
2- Identificar os trabalhadores que em posição continuada de flexão anterior da coluna tenham de levantar cargas superiores aos 20 kg ou realizem mais de 25 levantamentos seguidos num dia
3- Realizar uma formação para os trabalhadores que venham a utilizar as cintas de apoio lombar com as situações em que as cintas devem ser usadas, que o seu uso deve ser pontual e quais os efeitos negativos do uso indiscriminado das cintas
4- Entrega das cintas
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GPMédicos
29 de dez. de 2023
In Promoção da Segurança e Saúde
O que é realmente um Acidente de Trabalho?
Se o acidente ocorrer no local de trabalho ou durante o horário de trabalho e provocar uma lesão corporal, perturbação funcional ou doença que resulte na redução na capacidade de trabalho, de ganho ou morte é considerado acidente de trabalho. Estão incluídos neste lote os acidentes que ocorrem no percurso diário entre o local de trabalho e o local de residência do trabalhador e quando estes se encontram no estrangeiro (ao serviço da entidade empregadora).
Causas de Acidentes de Trabalho
• Os acidentes de trabalho mais frequentes (https://shoutout.wix.com/so/efO5XlbJj/c?w=yvR_hjed2w9ISitWyFVv7JQPn2zJDKMoqhvXYWcznkQ.eyJ1IjoiaHR0cDovL3d3dy5wYWNvbnRhcy5wdC9hcG9pby1nZXN0YW8vc2VndXJhbmNhLXNhdWRlLXRyYWJhbGhvLXNzdC5hc3B4IiwiciI6ImQ3NmM2OWY1LWEzMWItNGMxYy01NmI0LTRiODQ0MmViYjAxNSIsIm0iOiJscCJ9)em Portugal são as quedas e os soterramentos, sendo que as principais principais causas destes acidentes são não seguir as regras de segurança e não utilizar os dispositivos de segurança ou utilizá-los de forma desadequada.Podem também contribuir para o surgimento de acidentes de trabalho:
• A ingestão de bebidas alcoólicas;
• As hipoglicémias, que podem provocar lipotímias (desmaios) por falta de alimentação. Por exemplo, quando os trabalhadores não tomam o pequeno-almoço;
• A fadiga, por não se ter dormido o suficiente ou quando se trabalha por turnos, em especial se o trabalho incluir lidar com máquinas perigosas.
Prevenção dos Acidentes de Trabalho
• As ações e medidas destinadas a evitar acidentes de trabalho dependem diretamente do tipo de atividade exercida, do ambiente de trabalho e das tecnologias e técnicas utilizadas.Mas de um modo geral, tenha em atenção ao seguinte:
• Faça com que o seu local de trabalho seja confortável;
• Tenha muito cuidado e siga todas as regras de segurança na realização de atividades mais perigosas;
• Organize o local de trabalho ou o seu posto de trabalho, não deixe objetos fora dos seus lugares ou mal arrumados. Se tudo estiver no seu lugar não precisa de improvisar perante imprevistos e isso reduz os acidentes;
• Saiba quais os riscos e cuidados que deve ter na atividade que desenvolve e quais as formas de proteção para reduzir esses riscos;
• Participe sempre nas ações ou cursos de prevenção de acidentes que a empresa lhe proporcionar;
• Aplique as medidas e dispositivos de prevenção de acidentes que lhe são facultados, designadamente o uso de vestuário de proteção adequado, como as proteções auriculares para o ruído, óculos, capacetes e dispositivos anti-queda e equipamento de proteção respiratória, entre outras;
• Não receie sugerir à empresa onde trabalha a realização de palestras, seminários e ações de formação sobre prevenção de acidentes.
Como proceder em caso de Acidente de Trabalho?
Para além do cumprimento das normas de higiene e segurança, as empresas portuguesas são obrigadas por lei a subscrever um seguro de acidentes de trabalho para cada trabalhador. A empresa tem 24 horas, a partir da data em que é notificada do acidente, para fazer uma participação eletrónica do acidente à respetiva seguradora. O empregador é responsável por notificar a entidade seguradora, para que o seu colaborador seja reencaminhado para a unidade de cuidados de saúde prevista pela apólice de seguro de acidentes de trabalho contratada.
Lista atualizada de Acidentes de Trabalho
A entidade empregadora deve ter uma lista atualizada dos acidentes de trabalho, sendo recomendável que informe o serviço de segurança e saúde no trabalho destas ocorrências, enviando a respetiva participação de acidente de trabalho para se elaborar o relatório de acidente de trabalho.
Visita Técnica/Auditoria ao Cliente
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GPMédicos
29 de dez. de 2023
In Promoção da Segurança e Saúde
Por definição, os Primeiros Socorros são considerados as primeiras medidas que são implementadas no local de um acidente, isto é, são medidas simples mas eficazes que se utilizam até à chegada dos meios especializados de socorro, pelo que apresentamos de seguida como atuar em algumas situações mais comuns.
ESTADO DE CHOQUE:
Se a vitima apresentar pulso rápido, respiração acelerada e superficial, suores frios, frio e palidez.
O que fazer:
- Desapertar a roupa;
- Acalmar a vítima, conversando com ela;
- Levantar as pernas a cerca de 30 cm do chão;
- Agasalhar a vítima, por exemplo tapando-a com uma manta.
Não fazer: - Dar de beber à vítima.
FRACTURA:
Se a vítima apresenta dor localizada, mobilidade anormal, incapacidade de fazer alguns movimentos, hemorragia (no caso de fractura exposta).
O que fazer:
- O menor número possível de movimentos à vítima;
- Instala-la confortavelmente;
- Cortar a roupa, se necessário e imobilizar a articulação;
- Se a fractura for exposta, colocar uma compressa.
Não fazer: - Pegar na vítima.
QUEIMADURA:
Se a vítima apresenta pele vermelha, quente e seca (queimadura do 1º Grau) e ainda bolhas com líquido claro (queimaduras do 2º Grau); destruição profunda dos tecidos (queimadura do 3º Grau).
O que fazer:
- No caso de Queimaduras do 1º e 2º Grau, imergir a zona afectada em água fria, até que a vítima não sinta dor e aplicar uma pomada hidratante, tendo o cuidado de não rebentar as bolhas.
- Nos casos de Queimaduras do 3º Grau, aplicar uma compressa a cobrir a zona afectada e transportar imediatamente a vítima ao Hospital.
Não fazer: - Rebentar as bolhas.
HEMORRAGIA:
Se a vítima apresenta uma ferida de onde jorra sangue vivo.
O que fazer:
- Elevar a parte do corpo que sangra;
- Estancar a hemorragia colocando um pano limpo e comprimindo sobre a ferida.
- Se o pano ficar ensopado, colocar outro por cima.
- Proteger a zona com uma ligadura, sem apertar.
Não fazer:
- Garrote caso não seja socorrista, e só em caso extremo.
- Aplicar ligaduras apertadas.
É importante ter conhecimentos em Primeiros Socorros?
As medidas de primeiros socorros permitem a estabilização da vítima até à chegada dos meios de socorro, sendo por vezes fundamentais para salvar a vida da pessoa acidentada.
Assim sendo, torna-se importante investir numa Formação em Primeiros Socorros, seja a título individual ou inserido no contexto profissional, uma vez que, na nossa vida diária, não estamos isentos de sermos confrontados com situações nas quais a aplicação imediata de medidas de Primeiros Socorros seja fundamental para a redução do risco de complicações futuras decorrentes da falta de auxílio.
É ainda importante reforçar que, ainda que estas medidas sejam aplicadas, devem sempre ser acionados os meios de socorros especializados, sendo que apenas se mantém as mesmas até à sua chegada.
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29 de dez. de 2023
In Promoção da Segurança e Saúde
As propriedades físico-químicas e toxicológicas são caraterísticas intrínsecas dos agentes químicos com perigo potencial. O risco inerente a um agente químico, traduz-se na possibilidade de que esse perigo potencial se concretize nas condições de utilização ou de exposição.São utilizados inúmeros agentes químicos perigosos no nosso dia-a-dia, dos quais as tintas, os vernizes, os diluentes, os desinfetantes, os produtos de limpeza, são apenas alguns dos exemplos. Alguns deste agente podem ser perigosos, levando à ocorrência de acidentes de trabalho (projeções, queimaduras, intoxicações agudas), ou mesmo a doenças profissionais (saturnismo, asbestose, silicose).
Agente Químico Perigoso- Qualquer agente químico que preencha os critérios para ser classificado como perigoso na aceção das classes de perigo físico e/ou para a saúde estabelecidas no Regulamento (CE) n.º 1272/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de 2008, quer o agente químico esteja ou não classificado ao abrigo desse Regulamento;- Qualquer agente químico que, embora não preencha os critérios para ser classificado como perigoso nos termos da subalínea anterior, possa, devido às suas propriedades físico -químicas, químicas ou toxicológicas e à forma como é utilizado ou está presente no local de trabalho, apresentar riscos para a segurança e a saúde dos trabalhadores, incluindo qualquer agente químico que esteja sujeito a um valor limite de exposição profissional estabelecido no presente diploma.
Risco de exposição a agentes quimicos perigosos
Os principais riscos associados as atividades com exposição a agentes químicos são os seguintes:• Risco de explosão e de incêndio;• Risco de reacção química perigosa e descontrolada;• Risco de derrame;• Risco de inalação, ingestão e absorção cutânea e ocular.
Principais efeitos na saúde...São exemplos de manifestações clínicas de intoxicações agudas ou crónicas destes agentes:- Cefaleias, náuseas, tonturas, perdas de consciência;- Irritação e corrosão de tecidos (ocular, cutânea, outros);- Cancro (pulmão, fígado, rins, tiróide, bexiga, nasal, outros);- Sensibilização cardíaca;- Asfixia;- Fibrose e edema pulmonar;- Reações alérgicas;- Lesões no sistema reprodutor;- Lesões hematológicas;- Lesões do embrião / feto;- Afeções do sistema nervoso central;- Afeções do sistema imunitário;- Afeções do sistema endócrino;- Lesões, irritação do sistema respiratório superior e inferior e fibrose pulmonar;- Intoxicações agudas ou crónicas (hepática, renal, linfática, outros).
Avaliação de Riscos O empregador deve verificar a existência de produtos químicos perigosos no local de trabalho. Se esta verificação revelar a existência desses perigos, deverão ser avaliados os riscos para a segurança e a saúde dos trabalhadores expostos. A avaliação de riscos comporta 3 grandes etápas:1. A identificação dos agentes quimicos perigosos e dos perigos associados à sua exposição através da recolha da informação das Fichas de Dados de Segurança e Rótulos;2. Estimativa e Análise do risco através da identificação dos factores de risco e dos trabalhadores expostos3. Valorização do risco que representa uma avaliação quantitativa da exposição dos trabalhadores a substâncias químicas perigosas para garantir a sua segurança e saúde e assegurar que os trabalhadores não são expostos a concentrações que excedam os valores limite de exposição (VLE). A avaliação da exposição profissional a agentes químicos inclui a determinação da concentração das substâncias perigosas nos locais de trabalho e a sua comparação com valores de referência que representam níveis de risco aceitáveis. Os VLE de referência estão estabelecidos em legislação nacional e na norma NP 1796.
Medidas preventivas geraisAs medidas preventivas devem ser enquadradas com os riscos de cada empresa ou seja no seguimento da realização de uma completa avaliação de riscos. Esta etápa designa-se por controle dos riscos, os quais devem ser eliminados ou quando não for possível devem ser reduzidos ao mínimo, mediante:Prevenção técnica:- A redução ao mínimo da duração e do grau de exposição;- A adoção de medidas de higiene adequadas;- A adoção de medidas de proteção individual, se não for possível evitar a exposição por outros meios.Prevenção médica:- Vigilância da saúdeFormação e informação dos trabalhadores:- Identificação dos perigos inerentes aos agentes químicos;- Controlo por medição e comparação com os valores limite de exposição profissional e outras disposições legislativas aplicáveis;- Fichas de dados de segurança (FDS).
A importância das Fichas de Dados de Segurança Pretende informar o utilizador, de forma eficaz e completa, sobre a perigosidade do produto para a saúde, segurança e ambiente.A Ficha de Dados de Segurança (FDS) comunica, entre outros elementos, a composição do produto, a identificação dos perigos inerentes ao produto, o que fazer em caso de primeiros socorros, medidas a tomar no combate a incêndios e em fugas acidentais, como manusear e armazenar devidamente o produto, dados relativos ao controlo da exposição e proteção individual, as suas propriedades físicas e químicas e a sua estabilidade e reatividade.
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29 de dez. de 2023
In Promoção da Segurança e Saúde
A consulta dos trabalhadores sobre condições laborais é obrigatória?
Sim, trata-se de uma obrigação legal anual, do empregador. O empregador, com vista à obtenção de parecer, deve consultar por escrito e, pelo menos, uma vez por ano, previamente ou em tempo útil, os representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde ou, na sua falta, os próprios trabalhadores. Constitui contraordenação muito grave a não realização desta atividade.
Quais os assuntos que devem ser consultados?
Os trabalhadores devem ser consultados de forma sumária sobre os seguintes assuntos:
- Avaliação dos riscos para a segurança e a saúde no trabalho;
- Medidas de segurança e saúde antes de serem postas em prática;- Medidas que tenham repercussão sobre a segurança e saúde no trabalho;- Programa e a organização da formação no domínio da segurança e saúde no trabalho;
- Designação do representante do empregador;- Designação e a exoneração dos trabalhadores que desempenham funções específicas nos domínios da segurança e saúde no local de trabalho;- A modalidade de serviços a adotar nas atividades de segurança e de saúde no trabalho;- O equipamento de proteção que seja necessário utilizar;- Os riscos para a segurança e saúde, bem como as medidas de proteção e de prevenção;- A lista anual dos acidentes de trabalho mortais e dos que ocasionem incapacidade para o trabalho superior a três dias úteis e respetivos relatórios;
Qual é o espírito da Lei?
Esta atividade está enquadrada no CAPÍTULO III (Consulta, informação e formação dos trabalhadores), do artigo 18º da Lei nº 3/2014 de 28-01-2014. O espirito desta iniciativa legal visa permitir aos colaboradores dar a sua opinião sobre as condições de trabalho e recolher informação para melhorar essas mesmas condições.
Como proceder para responder em conformidade legal?
Deve ser disponibilizado aos colaboradores o questionário adequado que responda aos requisitos legais acima referidos. O questionário pode ser distribuido em papel ou via digital (email). Pode fazer o download de um questionário exemplo que pode usar na sua empresa para recolher esses dados, clicando no botão "Download Questionário" no final desta newsletter. A GPMédicos dispoem ainda de um link para fazer esta recolha online dos dados se preferir (Questionário Online)(https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSckY7hYweQEFoHmwWkMHi1L3rBTAIeR2KSX2b7o4H-eTtT9Lg/viewform).
Qual o prazo para recolha dos questionários?
O empregador deve estabelecer um prazo de 15 dias, a contar da data do pedido de consulta, para a recolha dos questionários. Esta informação deve ser analisada, organizada e arquivada em dossier próprio para consulta dos serviços de Saúde e Segurança do Trabalho ou das autoridades.
Nota: o empregador pode estabelecer um prazo maior que 15 dias se a dimensão da empresa e a complexidade dos riscos assim o justificar.
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29 de dez. de 2023
In Promoção da Segurança e Saúde
Gripe e Constipações são a mesma doença?
Muitas vezes confundidas, gripe e constipação são, no entanto, doenças diferentes. Embora ambas as doenças sejam de origem viral, a transmissão da gripe e da constipação é causada por vírus distintos.
O que a Gripe?
A gripe é uma doença aguda viral que afeta especialmente as vias respiratórias. O virus responsável pela gripe é o virus influenza. A sua transmissão ocorre principalmente através de gotículas emitidas durantes os espirros ou de tosse, que passam de uma pessoa para outra pelas vias respiratórias.
Quais as pricipais manfestações clínicas?
As manifestações clínicas da gripe podem variar de pessoa para pessoa de acordo com a capacidade que o nosso sistema imunológico tem de lidar com a infeção. Alguns sintomas como febre alta, arrepios, dor de cabeça e dores musculares, acompanhados de dores de garganta e por vezes tosse e congestão nasal podem ocorrer.
Quais os principais cuidados a ter?
Algumas pessoas com doenças crónicas como a diabetes, doença renal crónica, distúrbios imunológicos ou idade avançada <65 anos correm maior risco de sofrer complicações. estes doentes beneficiam de realizar prevenção da doença através da vacinação. Para evitar a transmissão da gripe deve procurar-se o distanciamente social, higiene das mãos com regularidade e a regras de etiqueta respiratória já conhecidas.O tratamento da Gripe é sobretudo através do alivio dos sintomas.
O que é a Constipação?
A constipação é também uma infeção das vias respiratórias superiores provocada por um vírus e, geralmente, ligeira. São vários os virus que podem causar a constipação, como Rinovirus e outros. A sua transmissão ocorre de forma semelhannte através de gotículas emitidas durantes os espirros ou de tosse, que passam de uma pessoa para outra pelas vias respiratórias.
Quais as pricipais manfestações clínicas?
A constipação apresenta sobretudo uma reação mais localizada e menos sistémica (generalizada). Os sintomas incluem sobretudo o "a comichão e pingo no nariz", espirros. Por vezes acompanhada de lacrimejo, conjuntivite e dor de ganganta. A febre é menos comum e mais baixa.
Quais os principais cuidados a ter?
Para evitar a transmissão da gripe deve procurar-se o distanciamente social, higiene das mãos com regularidade e a regras de etiqueta respiratória já conhecidas.O tratamento é sobretudo através do alivio dos sintomas.
Mensagem a reter: nem a Gripe, nem as constipações se tratam com antibióticos. Estes medicamentos devem ser reservados por prescrição médica no contexto de uma infeção bacteriana.
Consulta Médica Presencial
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07 de set. de 2023
In Promoção da Segurança e Saúde
Muitos de nós não conhecem a sinalização de segurança no trabalho e por esse motivo recomendamos a leitura destes post que permite elucidar sobre alguns aspetos de segurança e prevenir eventos de sinistralidade.
Sinalização de segurança
A sinalização dos locais e áreas de trabalho como fator na prevenção e proteção contra incêndios, acidentes de trabalho e doenças profissionais. De acordo com a legislação em vigor, Portaria n.º 1456-A/95, 11 de Dezembro, a sinalização com pictogramas deve ter as seguintes caracteristicas: - Possibilitar uma interpretação única; - Dar a conhecer o risco com antecipação; - Informar sobre uma ação específica; - Chamar a atenção dos trabalhadores.
Características gerais dos sinais
As placas de sinalização devem ser de materiais que ofereçam a maior resistência possível a choques, intempéries e agressões do meio ambiente, sendo que, em casos de iluminação deficiente devem usar-se cores fotoluminescentes, materiais refletores ou iluminação artificial na sinalização de segurança a cor principal da placa deve cobrir pelo menos 50%, salvo os sinais de proibição que têm uma percentagem de 35% de vermelho. A Sinalização de Segurança deve ser de tamanho suficiente, de forma a que qualquer pessoa a possa ver e ler a 26m de distância.
Exemplo de Sinalização de Obstáculos Todos os obstáculos ou locais perigosos que tenham potencial para causar acidente devem estar convenientemente sinalizados por dispositivos adequados por intermédio de faixas de cor vermelho e branco ou amarelo e preto, alternadas com superfícies sensivelmente iguais e uma inclinação de cerca de 45º
Exemplo de Sinalização de Aviso
Os Sinais de Aviso devem ter a forma triangular com o pictograma negro sobre fundo amarelo e margem negra. Os rótulos de substâncias e/ou produtos que possam constituir perigo devem estar identificados, alertando para caracteristicas destes.
Exemplo de Sinalização de Produtos Químicos
Os novos sinais dos produtos químicos devem ter forma de losango com pictograma negro sobre o fundo branco, e margem vermelha. (Regulamento (CE) n.º 1272/2008)
Exemplo de Sinalização de Proibição
Os Sinais de Proibição têm a forma circular com o pictograma negro sobre o fundo branco, margem e faixa vermelhas (diagonal descendente da esquerda para a direita, ao longo do pictograma, a 45º em relação à horizontal e a cor vermelho deve cobrir pelo menos 35% da superfície da placa).
Exemplos de Sinalização de salvamento e socorro
Os sinais relativos a evacuação em caso de emergência ou primeiros socorros devem ter forma retangular ou quadrada com pictograma branco sobre fundo verde.
Exemplos de Sinalização de Obrigação
Os Sinais de Obrigação devem ter a forma circular com pictograma branco sobre fundo azul (a cor azul deve cobrir pelo menos 50% da superfície da placa).
Exemplos de Sinalização de Combate a Incêndio
Os sinais relativos ao material de combate a incêndios devem ter forma retangular ou quadrada com pictograma branco sobre fundo vermelho.
Visita Técnica/Auditoria ao Cliente
https://www.wix.app/bookings/f54d4309-3a6f-4754-b02c-c43db576fc93/service/68278e86-4304-4028-a136-48cbe4f4d8e5/details?d=https://www.gpmedicos.com/service-page/visita-técnica-auditoria-ao-cliente
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18 de ago. de 2023
In Promoção da Segurança e Saúde
O aumento da temperatura ambiente, devido às alterações climáticas pode ter um impacto significativo nos locais de trabalho, causando problemas de saúde e consequente redução na produtividade dos trabalhadores. Compete à entidade patronal a avaliação e o controlo de riscos relacionados com temperatura nos respetivos postos de trabalho.
Entre os setores mais afetados são todos aqueles em que os trabalhadores realizem trabalhos físicos intensos em condições de exposição direta à luz solar e ao calor, nomeadamente, trabalhadores afetos à: agricultura, silvicultura, reabilitação e manutenção rodoviária e de espaços públicos, pesca, construção, exploração mineira e de pedreiras, transportes, serviços postais, recolha de resíduos, instalação e manutenção de serviços de utilidade pública.
Os trabalhadores em espaços fechados também estão expostos ao risco de stress térmico que se agrava durante as vagas de calor, especialmente no caso de trabalhadores que trabalham em edifícios com uma climatização deficiente/precária, em máquinas operadas através de uma cabine que não dispõem de um sistema de arrefecimento e em contextos com elevada produção de calor industrial, bem como nos que realizam trabalhos físicos pesados. Entre os exemplos de profissões e setores de risco incluem-se os trabalhadores ligados à: pecuária e horticultura, os setores da eletricidade, da distribuição de gás e água e da indústria transformadora, por exemplo, operações de fundição, metalúrgicas, fábricas de vidro e de borracha, túneis de ar comprimido, centrais elétricas, fábricas de tijolos e cerâmica, salas de caldeiras, fornalhas ou fornos de fundição em que o material extremamente quente ou fundido é a principal fonte de calor, mas também muitos serviços, como lavandarias, cozinhas de restaurantes, padarias e fábricas de conservas, bem como trabalhadores da limpeza e de armazém.
Existem parâmetros recomendáveis de ambiente térmico, para os diferentes postos de trabalho:
Trabalhar prolongadamente em condições de exposição ao calor pode ser perigoso e causar danos aos trabalhadores. O corpo humano requer uma temperatura constante de aproximadamente 37º C. Se o corpo tiver de se esforçar demasiado para se manter fresco ou começar a sobreaquecer, o trabalhador pode desenvolver doenças relacionadas com o calor.
O stress térmico é a carga térmica global a que um trabalhador pode estar exposto devido à conjugação de fatores, como o calor metabólico, vestuário e outros fatores ambientais que contribuem para esse efeito. Este ocorre quanto o corpo não consegue dar resposta ao excesso de calor do meio envolvente, causando sintomas como dores de cabeça, náuseas, febre, tonturas ou desidratação. A falta de uma resposta imediata ao excesso de calor leva a uma insolação com convulsões, desmaios, falência de órgãos e até mesmo a morte.
A insolação é a consequência mais grave para a saúde resultante do calor. Neste caso, a temperatura do corpo pode subir até 40º C ou mais num espaço de 10 a 15 minutos. A insolação requer a intervenção de primeiros socorros e cuidados médicos imediatos, uma vez que pode causar incapacidade permanente ou levar à morte, caso a pessoa afetada não receba tratamento de emergência.
Sempre que exista a possibilidade de ocorrência de stress térmico, a entidade patronal deve avaliar os riscos para os trabalhadores. Devendo ter em consideração:
1. requisitos de trabalho e ritmo de trabalho - quanto mais exigência física tem o trabalho, mais calor corporal é gerado;
2. clima de trabalho - inclui a temperatura do ar, a humidade, a circulação do ar e o trabalho perto de uma fonte de calor;
3. vestuário de trabalho e EPI - estes podem impedir a sudação e outras formas de regulação da temperatura;
4. idade do trabalhador, a sua morfologia e fatores de ordem médica (por exemplo, um desequilíbrio hormonal ou uma doença preexistente) podem afetar a sua tolerância ao calor.
Uma avaliação dos riscos pode ajudar a determinar:
1. a gravidade do risco;
2. as medidas de controlo existentes são eficazes;
3. quais as medidas que devem ser tomadas para controlar o risco;
4. a urgência com que se deve atuar.
Para avaliar o risco, devem ser considerados qual é o impacto do risco e a probabilidade de este causar danos.
A aplicação de práticas de trabalho seguras para limitar a exposição ao calor no local de trabalho exige, em primeiro lugar, a avaliação dos riscos e, em seguida, a aplicação da hierarquia das medidas de controlo.
As medidas de prevenção como as abaixo descritas devem ser tomadas com antecedência, independentemente de existir ou não uma vaga de calor em curso, e incluídas na avaliação global dos riscos no local de trabalho, que abrange todos os riscos, incluindo os que podem ser causados pela aplicação de medidas de prevenção.
A nível de limitação dos efeitos dos riscos são sugeridas a aplicação das seguintes medidas:
1. Conceção: a) assegurar a qualidade de conceção, aquisição e manutenção dos sistemas de ventilação e climatização; b) ventilação e aspiração localizadas; c) previsão das necessidades de insuflação de ar.
2. Organizacionais: a) limitação do tempo de exposição; b) introdução de intervalos de descanso; c) seleção dos períodos do dia mais adequados para a execução dos trabalhos; d) automatização de processos; e) alteração das instalações ou da implantação do posto de trabalho.
3. Materiais: a) controlo das fontes de emissão; b) substituição de equipamento de trabalho; c) Proteção das paredes e tetos opacos; d) écrans de proteção do calor radiante; e) proteção das superfícies vidradas.
4. Proteção individual: utilização de EPI e vestuário adequados.
Vigilância médica: dos trabalhadores expostos a ambientes térmicos agressivos.
Poderá obter informações adicionais no guia elaborado pela Agência Europeia para a segurança e saúde no trabalho, que poderá consultar através: https://osha.europa.eu/sites/default/files/Heat-at-work-Guidance-for-workplaces_PT.pdf
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GPMédicos
02 de ago. de 2023
In Promoção da Segurança e Saúde
Definição de Movimentação Manual de Cargas pela Diretiva 90/269/CEE: A movimentação manual de cargas é qualquer uma das seguintes atividades, executada por um ou diversos trabalhadores: levantar, agarrar, abaixar, empurrar, puxar, transportar ou deslocar uma carga. A carga pode ser animada (uma pessoa ou um animal) ou inanimada (um objeto).
Sabia que… - A movimentação de cargas é um ato comum no trabalho mas muitas vezes ineficaz e inconsciente? - Ineficaz porque só 8% a 10% das movimentações fazem parte do rendimento útil (todos os outros prejudicam o rendimento do trabalho) e inconsciente pois um simples movimento (sustentação, transporte, levantamento, empurrar, puxar, deslocar, etc. de uma carga) pode originar graves problemas de saúde na coluna vertebral e depois não se pode fazer mais nada para remediar.
Boas práticas no transporte manual de cargas...
- Bom reconhecimento das necessidades para transporte da carga, avaliar antes de transportar
- Limites de transporte de cargas entres os 18 e 23 Kg, sendo que devem ser cumpridos os limites legais de não transportar acima dos 30kg e evitar transportes de cargas acima dos 20 Kg com frequencia
- Quando peso excessivo divida o transporte por etapas ou periodos
- Sempre que possivel e necessário usar meios mecânicos de transporte ou meios auxiliares
- Sempre que possivel movimentar as cargas por rolamento
- Carregar a carga próxima do corpo e posicionar os braços junto ao corpo
- Usar os joelhos como alavanca nos levantamentos
- Descarregar o peso sobre as pernas e não sobre a coluna
- Evitar levantar cargas de forma brusca
- Evitar a torsão ou flexão do tronco
- Quando tiver a transportar uma carga evite rir, tossir ou espirrar
- Procure distribuir simetricamente o peso da carga
- Nunca coloque carga sobre a cabeça
Transporte de cargas com carrinho de mão
Principais erros no Transporte Manual de Cargas
- Cargas mal equilibradas ou sujeitas a oscilações
- Carga mal posicionada ou a grande distancia do tronco ou com torsão do tronco
- Carga muito pesada ou dificil de pegar
- Inexistencia de espaço suficiente para o trabalhador se movimentar com a carga
- Movimentação da carga em altura, recorrendo a posições inadequadas
- Deslocação em pavimento irregulares, com desníveis ou escorregadios
- Condições ambientais inadequadas, como iluminação escassa, nevoeiro, etc
- Utilização de calçado inadequado
- Necessidade de manter-se muito tempo de pé com a carga
- Transportar o peso com a coluna curvada para trás
- Realização de esforços que exijam a coluna por longos periodos
- Tempo de descanso fisiológico insuficiente
- Necessida de movimentos de elevação e abaixamento muito elevados
- Ritmos de trabalho excessivos ou acelerados
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GPMédicos
01 de ago. de 2023
In Promoção da Segurança e Saúde
Um sono reparador é fundamental para a saúde e constitui um dos três pilares para uma vida saudável, em conjunto com uma dieta equilibrada e a prática de exercício físico regular. As doenças do sono são frequentes e têm impacto na qualidade de vida e saúde, associando-se ao aumento do risco cardiovascular. A sonolência diurna excessiva, que pode levar ao aumento do risco de acidentes de trabalho ou acidentes de viação. Muitas podem ser prevenidas e tratadas, mas menos de um terço dos doentes procura ajuda.
Que impacto podem ter as doenças do sono?
São várias as doenças relcionadas com o sono. A sindrome da apneia obstrutiva do sono associa-se a um maior risco de doenças cardiovasculares (hipertensão arterial, arritmias, enfarte ou AVC). A insónia afeta cerca de 30 a 45 % dos adultos e está relacionada com o aumento dos níveis de ansiedade e stress.
As alterações hormonais podem também estar associadas às perturbações do sono. Os distúrbios do sono podem ser uma manifestação de doenças do foro mental, condicionando lapsos de memória e alterações da concentração. A sonolência diurna excessiva pode levar ao aumento do risco de acidentes de trabalho ou acidentes de viação.
A que sinais devemos estar atentos?
As noites agitadas, com pausas respiratórias seguidas de ressonar elevado, bem como respiração irregular e engasgamentos noturnos podem ser manifestações de Sindrome da Apneia Obstrutiva do Sono.
O cansaço fácil, associado a alterações do humor e irritabilidade podem ser sinais de depressão e não devem ser ignoradas.
Muitas das alterações do sono têm origem em hábitos de higiene do sono inadequados.
10 Dicas sobre a Boa Higiene do Sono
1. Evitar estimulantes várias horas antes de deitar (café, álcool, atividade física)
2. Ter pelo menos 1 h para se descontrair antes de deitar
3. Ter o quarto escuro e silencioso e fresco
4. Ter horário de sono regular
5. Evitar relógio, telemóvel, tablet à cabeceira da cama
6. Deitar-se apenas quando tiver sono
7. Usar cama só para dormir (exceção da atividade sexual) para não condicionar o nível de alerta
8. Quando não sentir capaz de adormecer cerca de 30 minutos após deitar, não deve permanecer na cama
9. Não fazer sestas prolongadas
10. Procurar ajuda de profissional de saúde quando não se tem resultados adequados com as restantes dicas.
Consulte um dos nossos serviços para procurar ajuda nos disturbios do sono.
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22 de jul. de 2023
In Promoção da Segurança e Saúde
O que é o Ruido?
Todos sabemos o que é o ruido. Ruído é um som ou conjunto desons desagradáveis e/ou perigosos,capazes de alterar o bem-estarfisiológico ou psicológico daspessoas, de provocar lesõesauditivas quem podem levar àsurdez e de prejudicar a qualidade equantidade do trabalho e de vida.
O Decreto-lei n.º 182/2006, de 06 de setembro, estabelece as prescrições mínimas de segurança e saúde, referentes à exposição dos trabalhadores a riscos físicos associados ao ruído. O diploma estabelece ainda, o valor limite de exposição e os valores de ação de exposição superior e inferior; determinando também um conjunto de medidas a aplicar sempre que sejam atingidos ou ultrapassados esses valores.
O ponto 1 do art.º 3º do Decreto-lei n.º 182/2006, define que a exposição pessoal diária ou semanal de um trabalhador e ao nível de pressão sonora de pico, sendo os Valores limites de exposição 87 dB (A) e os valores de ação superiores 85 dB, devendo a avaliação da exposição ao ruído ser efetuada anualmente.
O diploma é aplicável a todas as atividades do setor privado, cooperativo e social, da administração pública central, regional e local, dos institutos públicos e restantes pessoas coletivas de direito público, assim como a trabalhadores por conta própria.
Protetores auditivos
Os protetores auriculares vão funcionar como barreiras acústicas para o ouvido, sendo que, os protetores de cobertura cobrem o ouvido na totalidade, e os protetores de inserção são colocados no canal externo do ouvido.
Podemos distinguir dois tipos de protetores auditivos: protetores de inserção ou protetores de cobertura.
A exposição contínua ao ruído, a longo prazo refletem-se na saúde do trabalhador, nomeadamente:
Alterações dos sistemas respiratório, cardiovascular e gastrointestinal;
Perdas auditivas, surdez;
Dores de cabeça, fadiga física e vertigens;
Incomodidade; irritabilidade; ansiedade e agressividade;
Redução da capacidade de atenção e de concentração;
Perturbações do sono e descanso difícil;
Depressão.
A entidade patronal deverá efetuar uma avaliação, sempre que se verifique:
Remodelação das instalações ou alteração do layout do espaço de trabalho;
Alteração de processos / métodos de trabalho;
Substituição de equipamentos de trabalho ou de máquinas;
Após implementação de medidas de prevenção / correção;
Anualmente sempre que igualado ou ultrapassado o Valor Ação Superior;
Solicitação por autoridade competente.
Com o intento de minimizar riscos para os trabalhadores, a Avaliação de Exposição ao Ruído consiste na captação dos níveis de ruído em cada posto de trabalho e elaboração de um relatório no qual estarão refletidas avaliações e respetivas comparações com os valores máximos permitidos por lei.
Na GP médicos, poderá solicitar a avaliação da exposição ao ruído, com a melhor relação preço-qualidade, garantindo sempre um serviço de excelência.
CONTACTE-NOS
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GPMédicos
01 de jul. de 2023
In Promoção da Segurança e Saúde
Atualmente, os equipamentos dotados de visor estão omnipresentes em diferentes postos de trabalho, e podem estar associados a perturbações músculo-esqueléticas, especialmente se os fatores ergonómicos não forem devidamente resolvidos.
Como tal, é estritamente necessário garantir as condições adequadas nos postos de trabalho, através do desenho adequado dos mesmos, e da manutenção de posturas adequadas de trabalho, de forma a evitar o desenvolvimento de consequências nefastas para a saúde dos trabalhadores, nomeadamente problemas visuais (Fadiga ocular), Fadiga física, Transtornos posturais, Fadiga mental ou psicológica, lesões por esforços repetitivos relacionadas com o trabalho, problemas de circulação.
Recomendações para uma postura adequada:
O topo do monitor deverá encontrar-se ao nível dos olhos e a uma distância de 45 cm a 75 cm (usar o braço do trabalhador como referência);
Manter a cabeça e pescoço alinhados com a coluna;
Manter o antebraço, punho e mãos em linha reta (posição neutra do punho) em relação ao teclado;
Manter a região lombar apoiada no encosto da cadeira;
Manter um espaço entre a dobra do joelho e a extremidade final da cadeira;
Manter os pés apoiados no chão (se necessário, usar um descanso para os pés).
Deseja uma avaliação do seu posto de trabalho e aconselhamento específico. Pode agendar com a GPMédicos uma avaliação ergonómica ou uma sensibilização sobre os riscos ergonómicos em escritórios.
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27 de jun. de 2023
In Pergunte ao Especialista
As Medidas de Autoproteção (MAP’s) consistem em procedimentos de organização e gestão de segurança assentes nos princípios de:
· Manter as condições de segurança;
· Dar uma resposta adequada às situações de emergência;
· Limitar os riscos de incêndio;
· Garantir a integração destas ações como um instrumento de prevenção e emergência.
De acordo com o Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndios em Edifícios (RJSCIE), todos os edifícios, estabelecimentos e recintos devem, no decurso da sua exploração, ser dotados de medidas de organização e gestão da segurança – Medidas de Autoproteção – que estão sujeitas a parecer obrigatório da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
A segurança é essencial e deve ser sempre posta em primeiro lugar na gestão de uma entidade. Por isso e, apesar da segurança contra incêndio dizer respeito a todos as pessoas que se encontram dentro do edifício, esta deve ser responsabilidade das entidades consoante a sua utilização-tipo:
· O proprietário, no caso do edifício ou recinto estar na sua posse;
· A entidade responsável pela exploração do edifício ou recinto;
· As entidades gestoras, no caso dos edifícios ou recintos disporem de espaços comuns, espaços partilhados ou serviços coletivos, sendo a sus responsabilidade limitada aos mesmos.
O grau de complexidade das Medidas de Autoproteção varia conforme a Utilização-tipo do edifício ou recinto e a categoria de risco. Existem 12 utilizações-tipo e cada uma pode ser classificada, numa de quatro categorias de risco (1ª menos gravosa à 4ª mais gravosa). Esta classificação de risco depende de vários fatores nomeadamente o tipo de utilização.
A responsabilidade pela execução das MAP e pela manutenção das condições de segurança contra riscos de incêndio, durante todo o ciclo de vida dos edifícios ou recintos, é do seu proprietário ou de quem detiver a sua exploração.
No caso de incumprimento, está prevista a aplicação de coimas, entre os 180€ e os 44 000€.
A GPMédicos pode ajudar, desde o levantamento dos dados até à elaboração final. Para orçamentar é analisar, definir a categoria de risco, para tal será necessário que nos faculte:
- Atividade do estabelecimento em questão;
- Efetivo total previsto (número de funcionários e clientes/ utentes, se aplicável);
- Plantas do estabelecimento;
- Confirmar se existe Projeto de Segurança contra Incêndios;
Confirmar se existe Licença de Utilização para a atividade em questão.
Contacte-os para mais informaçõs em https://www.gpmedicos.com/contactos
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GPMédicos
06 de jun. de 2023
In Pergunte ao Especialista
O que são as varizes?
As varizes são veias dilatadas e tortuosas e fazem parte de um grupo de doenças vasculares designado: Doença Venosa Crónica.
Sabe como prevenir as varizes dos Membros Inferiores? Seguem alguns conselhos...
1- EXERCITAR AS PERNAS EM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS: as posições prolongadas de pé e sentado (em particular de pernas cruzadas) devem ser evitadas, uma vez que o peso do sangue e a falta o exercício físico favorecem a estagnação do sangue nas veias. No caso de a atividade profissional obrigar a permanecer sentado ou de pé parado é necessário andar um pouco durante o dia, ou fazer movimentos circulares com os pés. Durante as viagens longas de carro, comboio ou avião e sempre que possível, caminhe um pouco para favorecer a circulação de sangue nas veias.
2- ESCOLHER UM DESPORTO APROPRIADO: a prática regular e com calçado apropriado à marcha, é a atividade mais benéfica para a circulação venosa. A planta do pé, devido a estar bastante irrigada por vasos venosos, funciona como uma bomba que movimenta o sangue. A cada passo vai comprimir as veias dos pés, o que impulsiona o sangue para cima até às pernas. Depois a contração dos músculos das pernas favorece a subida do sangue até ao coração. Por estas razões a prática de ginástica, ciclismo, natação ou golfe, facilitam a circulação venosa. Pelo contrário são desaconselhados desportos que obriguem a movimentos bruscos, como ténis, basquetebol ou squash, entre outros. Estes desportos provocam variações de pressão nas veias, que irá provocar dilatações destes vasos e menor circulação dos sangue até ao coração.
3- EVITAR LUGARES QUENTES: as variações de temperatura modificam o comportamento das veias. Um aumento do calor das pernas favorece a dilatação das veias, diminuindo circulação venosa. Deve-se evitar ou reduzir as exposições ao calor excessivo: sol, depilação com cera quente, banhos quentes, sauna e vestuário muito quente.
4- PROCURAR LUGARES FRESCOS: a influência do frio é importante por contribuir para a contração das veias. Um duche de água fria nas pernas, ativa a funcionalidade das veias, e alivia a sensação de peso e dor nas pernas. Caminhar à beira da água na praia é muito útil porque associa o exercício à temperatura baixa.
5- PREVENIR A PRISÃO DE VENTRE E EXCESSO DE PESO: a prisão de ventre e o excesso de peso são dois fatores responsáveis pelo aumento da pressão sanguínea nas veias. Por isso, e para evitar estes problemas, deve fazer uma alimentação rica em fibras (vegetais), uma boa hidratação (1,5 L água por dia) e consumir menos gorduras saturadas (manteiga e carne de porco).
6- USAR VESTUÁRIO APROPRIADO: o vestuário apertado comprime as veias e bloqueia a circulação do sangue nas pernas. Deve escolher um vestuário confortável e largo, evitando as calças muito estreitas, meias com elásticos fortes ou cintos apertados. Meias de descanso elásticas são recomendadas por comprimirem globalmente toda a perna.
7- USAR SAPATOS APROPRIADOS: os sapatos de salto alto reduzem a superfície de apoio do pé, contribuindo para diminuir a circulação de sangue dos pés para as pernas. Os salto dos sapatos dever ter no máximo 3 a 4 cm de altura.
8- FACILITAR A CIRCULAÇÃO SANGUÍNA NO SONO: realizar alguns movimentos tipo “pedalar” e levantar os pés da cama a 10 cm ajuda a melhorar a circulação durante o sono.
9- SITUAÇÕES QUE PODEM AGRAVAR: a doença venosa é mais frequente na mulher devido à presença de hormonas (progesterona e estrogénios). Os estrogénios aumentam a permeabilidade das veias e a progesterona a sua dilatação. Durante a gravidez estas hormonas existem em grande quantidade, aumentando o risco de doença venosa aparecer ou se agravar. Os anticonceptivos orais (pilulas) contêm este tipo de hormonas exercendo um efeito semelhante.
10- SESSÕES DE PRESSOTERAPIA: A pressoterapia é um tratamento médico-estético que favorece a drenagem linfática e baseia-se na técnica de massagem com ar pressurizado. Este sistema é muito adequado para estimular a circulação e aliviar problemas como varizes ou pernas cansadas. Além de favorecer a oxigenação do corpo a nível celular e ajudar a reduzir a pressão arterial, é muito útil para eliminar toxinas e proporcionar uma sensação de bem-estar.
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GPMédicos
04 de jun. de 2023
In Promoção da Segurança e Saúde
Formação Empresarial - obrigação legal?
Sim a formação empresarial para colaboradores é uma obrigação legal de TODAS AS EMPRESAS, prevista no Código do Trabalho. Atualmente, a lei determina que todas as empresas devem realizar 40 horas por ano de formação contínua a pelo menos 10% dos seus trabalhadores. A GPMédicos deve apoiar os seus clientes disponibilizando um catálogo de formações completo que pretende responder às necessidades legais.
O trabalhador é obrigado a frequentar a formação profissional oferecida pela empresa?
Sim. Os deveres do trabalhador incluem a obrigação de participar de modo diligente nas ações de formação profissional proporcionadas pelo empregador.
Quais as Vantagens da Formação Empresarial?
A formação profissional deve garantir uma qualificação inicial aos trabalhadores admitidos e assegurar aprendizagem contínua às pessoas que trabalham na empresa. A formação profissional também pode aumentar a eficiencia das empresas e desenvolver aptidões para novas áreas de negócio.
Qual deve ser o conteúdo das formações profissionais?
O tipo ou o formato do conteúdo apresentado nas ações de formação contínua deve ser determinado com o acordo entre trabalhadores e empregador. No entanto, algumas formações são legalmente obrigatórias e devem estar garantidas no enquadramento do plano de formação: - Formação em Principios Básicos de Saúde e Segurança do Trabalho; - Formação em Primeiros Socorrros; - Formação em Combate a Incêndios em Edifícios.
O que acontece no caso de incumprimento?
Existem coimas previstas até 10.000 euros para quem não cumprir com os planos de formação. A formação obrigatória que não for ministrada a cada trabalhador pode ser transformada em crédito de formação. Após dois anos, o trabalhador pode usar esse crédito em ações de formação externa. Se o trabalhador rescindir seu contrato antes de utilizar o crédito, terá direito a receber uma compensação pelas horas de formação em falta. A entidade fiscalizadora responsável é a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), que pode aplicar multas se considerar que a lei não está a ser cumprida.
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GPMédicos
25 de mai. de 2023
In Pergunte ao Especialista
A alimentação é essencial para a vida, saúde e bem-estar, e elementar para a promoção da Saúde Pública. É de extrema importância assegurar a disponibilização e o consumo de alimentos saudáveis e de qualidade.
O conceito “alimento seguro”, é sinónimo de um grande progresso, a nível sociológico e tecnológico. Deste modo, este conceito abrange todas as etapas e preconiza o controlo de todo o processo percorrido pelo alimento, desde a origem, passando pela manipulação do produto até à preparação e consumo. Garantindo que os alimentos são seguros, de qualidade e isenta de qualquer contaminação: química, física ou biológica.
Será importante salientar a relevância quanto à existência de vários organismos, que provocam, alterações no estado de saúde humana. Assim, alguns destes microrganismos são uma componente integrante da flora gastrointestinal não causando qualquer dano na saúde do humano, outros poderão contaminar de forma agressiva os alimentos provocando graves cenários de intoxicação.
A confiança que servimos alimentos seguros, deve estar fundamentalmente evidenciado no controlo dos perigos de contaminação e nos alimentos que apresentam maior risco para a saúde pública. Será, ainda importante referir que todos os operadores do sector alimentar são responsáveis por garantir a segurança de todos os alimentos que disponibilizam ao consumidor final. Desta forma devem criar, aplicar e manter procedimentos de segurança alimentar baseados nos princípios HACCP, tendo como referencial o Codex Alimentarius.
Nunca descurando que os requisitos de implementação dos princípios HACCP deverão ter a flexibilidade suficiente para serem aplicáveis em todas as situações, nomeadamente microempresas e estabelecimentos moveis.
A aquisição de conhecimentos de boas práticas de higiene, microbiologia, contaminação dos géneros alimentícios e segurança alimentar, contribui para a consciencialização dos manipuladores e confiança pelos consumidores. A formação além de ser uma mais-valia é uma obrigação legal.
A formação e informação dos manipuladores de alimentos, dotando-os de conhecimento dos pontos críticos de controlo e para a correta aplicação de um sistema de autocontrolo. Tendo em consideração que a formação dos manipuladores de alimentos, um dos requisitos obrigatórios para a implementação do HACCP, de acordo com o Regulamento (CE) n.º 852/2004, de 29 de abril. As formações deverão ser registadas, para que sejam comprovadas caso seja necessário.
A GPMédicos, com o propósito de promover a saúde e qualidade de vida das pessoas, disponibiliza soluções eficazes para as empresas do setor alimentar. Auxiliando a sua organização a distinguir-se da concorrência, através do desenvolvimento de competências internas, através da formação, e com o objetivo de garantir níveis elevados de segurança alimentar, potenciando, assim uma maior confiança por parte dos consumidores e promoção do estabelecimento.
Dúvidas? contacte-nos através do email hst@gpmedicos.pt
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GPMédicos
17 de mai. de 2023
In Pergunte ao Especialista
A entrada em funcionamento da nova versão do Sistema Integrado de Gestão da Segurança Privada (SIGESP), implementou diversas funcionalidades na área reservada das entidades de segurança privada (em SIGESP Online) com o intuito de facilitar a interação com o Departamento de Segurança Privada e promover a modernização administrativa. A ligação técnica criada com ambas as Ordens dos Médicos e Psicólogos permite que a avaliação médica presentemente já efectuada em suporte papel seja transferida para ambiente digital e realizada na própria plataforma pelos clínicos de medicina do trabalho, permitindo igualmente a efectiva implementação da tão aguardada avaliação psicológica, cujo resultado será inserido igualmente via electrónica pelos psicólogos creditados para o efeito pela Ordem dos Psicólogos. A Clínica GPMédicos Porto foi uma das primeiras clínicas a aderir a este sistema desde início de Janeiro 2023, disponibilizando a realização de Atestados Médicos SIGESP e Testes Psicotécnicos para segurança privada. Com a entrada em funcionamento do SIGESP, desde 1 de Janeiro de 2023, o resultado da avaliação da aptidão médica e psicológica do pessoal de vigilância será realizado apenas por médicos especialistas em Medicina do Trabalho devidamente registados e Psicólogos creditados para o efeito pela ordem e devidamente registados na plataforma SIGESP. Contamos com uma equipa multidisciplicar de Médicos Especialistas em Medicina do Trabalho, Enfermeiros e Psicólogos inscritos e credenciados pela Ordem e na plataforma SIGESP, que facilitam a avaliação global das competências e aptidões na área da segurança privada facilitando o agendamento e realização destes exames. Os nossos médicos são especialistas em Medicina do Trabalho, com muita experiência na área. Está incluido no serviço a realização de todos os testes necessários à avaliação da aptidão pelo médico competente. Todos os nossos médicos se encontram devidamente registados na plataforma SIGESP e a submissão do seu processo é imeditata. Da mesma forma, na área da psicologia, os testes aplicados são adaptados específicamente à realidade da segurança privada, pelos nossos psicólogos que se encontram desde o ínicio registados na plataforma SIGESP e submetem o seu processo de imediato, poupando perda de tempo e aumentando a eficácia do processo. Esta lei prevê a avaliação da aptidão psicológica do pessoal de vigilância, a ser realizada apenas por membros da Ordem reconhecidos para o efeito. Para obter reconhecimento, os/as Psicólogos/as devem proceder ao registo para integrar a lista de psicólogos certificados para avaliação da aptidão psicológica do pessoal de vigilância. Agende Já a sua vaga na Clínica GPMédicos Porto para avaliação da aptidão médica e psicológica e emissão dos respetivos atestado médico e certificado psicológico com submissão imediata na plataforma SIGESP.
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